Um caso.. Por acaso. Parte 2

12 de julho de 2010 4 desenganos expressados (comentários)




.. eu me envolvi com ela de uma forma realmente intensa e a queria, como disse, meu corpo estava como o de um adolescente, seus lábios roçando os meus e logo se encaixando nos mesmos me fazia perder o controle de todo o meu corpo, ela passava suas mãos macias pelo meu corpo e sem muita demora a vi retirando minha camisa e logo todo o resto de minha roupa, só não percebi que eu fazia o mesmo, passava minhas mãos por todas as curvas perfeitas de seu corpo, e logo depois das preliminares que me deixavam sem fôlego me vi excitado e de certa forma senti o calor do corpo dela aumentar e se juntar ao meu, não demorou e eu já estava junto dela, completamente junto, começava meus movimentos leves depois da penetração e a vi gemendo com o olhar fixo ao meu e um sorriso no rosto que me dizia para continuar, e foi o que fiz, meus movimentos aumentaram e minha fome por ela aumentava junto com cada suspiro que saia de sua boca, deixei me levar...
Acordei as 9 em ponto, no meu quarto, olhei ao redor e me dei conta de que não me lembrava bem daquela noite, na verdade, só me lembrava daquela mulher dançando pra mim e logo depois, junto de mim. Era só, não sei como cheguei em casa, quando cheguei, e o que fiz, tinha uma vaga lembrança, e mesmo me esforçando para me lembrar, eu só conseguia flashs daqueles momentos, nada alem do que flashs que me faziam ficar ainda mais confuso.
Voltei a rotina, fui a cafeteria e fiz o que sempre fazia. Logo resolvi procurar Henry, fui ao seu apartamento e sem demora ele me atendeu, olhei toda aquela bagunça e agradeci por pelo menos ter a certeza de que estava ali.

_ Henry, vim procurar saber quando é a próxima festa. - O que eu estava falando?
_ Mano, acabei de acordar e tu já ta procurando outra festa mew? Tu ta forte, na boa. Sobrou bebida de ontem e vamo terminar ela hoje, aparece aqui velho, la pelas 4 da tarde, bom que tu me ajuda com a baderna aqui de boa? - o olhei e aceitei sem nem perceber, logo sai de sua porta, desci as escadas e fui embora.

Desejaria eu adiantar o tempo, mas não, o tempo não parecia passar, resolvi ir mais cedo, ja era 3 da tarde quando minha paciência se acabou, me vesti e me arrumei como antes, logo fui e encontrei a porta de seu apartamento aberta. Não entrei, o chamei e esperei com paciência, até que ele gritou me mandando entrar e trancar a porta.
Fiz o que ele havia pedido e logo o ouvi novamente me chamando, segui sua voz e acabei notando, um tanto tarde demais que seu apartamento já se encontrava limpo, não havia sequer um mínimo vestígio de sujeira ou bebida no chão, logo fui ali, em vão. Me aproximei do quarto de onde ele estava e o encontrei sentado na cama com os olhos lacrimejando.

_ O que houve Henry? - ja perguntei me aproximando e passando meu braço por trás de suas costas esperando ajudar com o ato até o ouvir me responder.
_ Você. - o ouvi, e fiquei confuso, o que tinha eu? Não demorei a perguntar, mesmo deixando o silencio dominar aquele momento.
_ O que tem eu? Fiz algo de errado?
_ De errado? Não exatamente, já que você não sabia de nada, mas você dormiu na minha cama com alguém. - fiquei ainda mais confuso, eu não sabia que aquele quarto era dele, será que ele gostava daquela menina?
_ Henry, eu não sabia que era seu quarto nem sua cama, ela me trouxe pra cá. - disse tentando me desculpar.
_ Não disse que o problema foi usar o quarto ou a cama, eu disse você.
_ Eu?
_ Sim, você Andrew. Tinha noção do porque eu te chamei pra essa festa? Você é tão desligado de tudo que não percebeu que tudo o que eu já te disse não passa de mentiras? Acredita mesmo que eu seja apenas um mero louco por boceta ou coisa do genero? Não sou assim.. e você deveria se ligar mais as coisas. Quem é a única pessoa da faculdade que conversa com você? que te chama pra alguma coisa? Não percebe nada?
_ Não estou te entendendo Henry, seja mais claro - O que se passava na cabeça dele? Que confuso, parecia que a qualquer momento ele iria me bater.
_ Eu gosto de você Andrew, eu gosto mesmo de você. E toda minha "panca" é apenas um disfarce, se observar, minhas historias são exageradas e se quer mesmo saber, não gosto de mulher. - foi um choque, minha cabeça rodou, acho todas as minhas lembranças, os flashs de lembrança se clarearam, era por isso que ele me jogou a indireta.. "
pensei que tu era um nerd que talvez nem gostasse de mulher". Aquilo fazia sentido agora. Pouco sentido, mas se encaixava ao que ele estava me dizendo.
_ Eu não sei o que falar. - eu me sentia tão confuso, e o problema, lhes confesso, nunca fui seguro do que eu sou, mesmo me envolvendo sempre com meninas.
_ Não fale, faça, eu sei que você quer. E eu te quero ainda mais. - ele se aproximou de mim e eu tirei os braços que o abraçava pelas costas, um frio imenso na minha barriga cresceu e o respondi tremulo.
- Fazer? não ha o que fazer. Como assim fazer? - fui calado com seu dedo indicador tocando meu lábio.. e num impulso logo o senti me empurrando, deitando meu corpo sobre a cama e seus labios tocando os meus me dando uma especie de selinho bem demorado. O correspondi.



PARTE 2 - Finalizada.
Espero que gostem!

Por: Fábio Lucas (@Stuuzin)

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